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Drex — o Real no digital



Nos últimos dias o Banco Central do Brasil (BC), anunciou o nome oficial da moeda digital do Brasil, chamado de Drex; esse nome é, nada mais que, a abreviação de Digital Real X. 


Desde então, surgiram muitas dúvidas em relação a essa nova moeda. Será o fim do dinheiro de forma física? O Drex é uma criptomoeda? Quais serão os impactos de uma ‘’nova moeda’’ circulando? 


Bom, a primeira coisa que precisamos entender é o fato de que o Drex não é uma criptomoeda; ele vai funcionar como uma ‘’extensão’’ do dinheiro em papel. 

As criptomoedas funcionam como uma ação na Bolsa de Valores, você investe o seu dinheiro em uma porcentagem da ação e vai ganhando rentabilidade sobre o valor investido. O problema das criptomoedas é que elas vão sofrendo variações e podem perder o seu valor. 


Já o Drex, por ser o real em formato digital, não sofrerá com variações; por isso ele não perderá valor durante o tempo. Se você tiver hoje 100 reais em notas e quiser transformá-lo em real digital, você terá os mesmos 100 reais ao final da conversão. 


É importante entender que o Drex não sofrerá com variações, mas também não terá uma correção monetária automática. Ou seja, você não terá nenhuma valorização de patrimônio ao utilizar a nova moeda, ela terá sempre o mesmo valor. 


Segurança e facilidade para a população:

Outro fator que o BC destaca como importante para a popularização do Drex é a facilidade e a segurança; a proposta é que o real digital sirva para facilitar a assinatura de negociações e contratos virtualmente. Por exemplo, um pagamento em Drex pode ser concluído apenas após a assinatura de um contrato de venda. Com isso, o comprador e o vendedor se asseguram de uma transição sem golpes!


O Drex pode ser confundido com o Pix, mas na realidade eles são modalidades diferentes. O Pix é usado para transações comerciais e com valores menores, tanto que há um limite de segurança dentro dos bancos para realizar transações; já o Drex pode ser usado em transações com valores mais altos como compra de imóveis, carros, etc.


Aqui estão alguns pontos importantes sobre a implantação e o funcionamento do Drex:

 

  • você poderá trocar sua moeda digital, pelo real tradicional (em notas) e vice-versa, 

  • a cotação frente a outras moedas e o câmbio será a mesma para o Drex e para o real tradicional;

  • os bancos não poderão realizar empréstimos com os recursos em Drex, os empréstimos ficam restritos ao real tradicional;

  • não haverá remuneração, ou seja, os recursos não terão correção automática;

  • o Banco Central garante segurança jurídica, cibernética e de privacidade em todas as transações realizadas.

 

A expectativa é de que o Drex fique disponível para o público a partir de 2024, atualmente a moeda ainda se encontra em fase de testes. O Banco Central espera que com o ‘’novo real’’ em funcionamento o mercado fique mais aquecido, gerando mais poder de compra para o consumidor e fortalecendo a economia do país. 


Por aqui, estamos ansiosos para estrear o Drex!


Mas, e você? Quais são as suas expectativas para essa nova moeda? 

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